Uma ideia na cabeça e muita força de vontade. Com estes dois ingredientes, o produtor de maracujá e também comerciante Hilário Vili Tambosi descobriu uma forma de deixar o maracujá mais atraente. É que ele aproveita a Festa do Maracujá para montar “batidinhas” de maracujá na própria fruta, ou seja, utilizando a casca como um copo e servindo para seus clientes.
Esta novidade faz tanto sucesso que, muitas vezes, não dá conta de atender todos os pedidos dos clientes. Para esta 9ª edição, ele pretende vender mais de 3.500 casquinhas e copinhos com “batidinha”. A receita é simples: ele congela a casca do maracujá, mas não revela, de jeito nenhum, o que deixa a “batidinha” tão cremosa e gostosa de saborear. “Vale a pena investir e ver a reação de prazer das pessoas ao degustar de um bom suco ou batidinha de maracujá”, explica.
Durante todo o ano, Hilário produz maracujá e “despolpa” a fruta para sua comercialização. Ele fornece o produto congelado para o comércio da região. Quem sabe, aquele suco que você toma no restaurante, na lanchonete ou mesmo na sorveteria pode ser um produto comercializado pelo Hilário. Nas escolas ele já está presente. Há três anos, ele fornece a polpa da fruta para as merendas escolares de Araquari. Pelos seus cálculos, para cada três quilos de maracujá rende um quilo de polpa, ou então, nove litros de suco (30 copos de 300 ml). Ele também produz, em sua propriedade, o maracujá doce, chamando a atenção para o gosto diferenciado.
CENTRO DE DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO DO ITAPOCU
Há 25 anos, nasceu um projeto na Barra do Itapocu, em Araquari, que logo se tornaria modelo de excelência e organização. Tudo começou em 1984, com a formação do Centro de Desenvolvimento comunitário do Itapocu (CDCI), que possui uma creche, uma ambulância, um veículo para transporte escolar e uma sede para clube de mães e de idosos. Para arrecadar fundos para sua manutenção, faziam bingos, jantares e ainda atividades comunitárias. Cinco anos mais tarde, em 1989, surgiu o maracujá como fonte de renda.
A partir daí, a fruta passou a ser o centro das atenções dentro e fora do CDCI. Participante da Festa do Maracujá desde a 1ª edição, a entidade mais uma vez aposta na diversidade de produtos de maracujá, como a geléia, o doce, a batida e ainda o suco concentrado. Atualmente, a produção da CDCI é de 400 litros mensais, em diversos produtos. “Compramos o maracujá dos produtores da região e transformamos em suco, doce, geléia e batida”, comenta o presidente da instituição, Olindo Fiamoncini. Ele diz que o grande problema é o intermediário que repassa o produto com valor mais alto, deixando a mercadoria com custo elevado.
Localizado às margens da BR-101, quilômetro, a entidade oferece e comercializa os produtos. “Como forma de manter o produto por um bom período, aquecemos a 85ºC e a vedação é feita com tampa de metal. A validade do produto pode atingir até um ano”, explica o presidente.
O grande problema hoje é a falta de um registro estadual e federal, tendo somente o registro municipal, o que autoriza a entidade a comercializar o produto dentro de Araquari apenas. “A meta da diretoria é de conquistar futuramente o registro estadual e poder vender os produtos em toda a região Norte e Vale do Itapocu”, ressalta a gerente Silvia Vitorino Rosa.
A festa do Maracujá e Expofeira Agropecuária e Industrial ganhou notoriedade e atinge o auge em sua 10ª edição. Os preparativos não param e a comissão organizadora trabalha em busca dos melhores resultados para agradar um público com atrações para todas as idades, já que é conhecida na região como uma festa familiar. Entre, fique a vontade! deixe seu comentário, sugestões. Seja bem vindo a Cidadela do Maracujá!
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